será o mesmo anónimo? a propósito do Angelus Novus.
Mas a modernidade não tem sido outra coisa senão o ruir de tudo o que antes era sagrado. A crítica da modernidade é a sua melhor letra de crédito. O homem natural nunca existiu; parece "boutade" mas não é. Desde a primeira metáfora que ele não existe.
Belacqua.
1 Comments:
Concordo plenamente; e era a essa construção ingénua que me referia, ironicamente.
Parece-me que a partir do momento em que o homem se pensou a si e ao Outro, teve necessidade de se organizar "socialmente" (concepção talvez algo ampla do social). Daí que eu pense o progresso como o produto dessa necessidade inerente ao homem, produto que vai desde as mais primitivas manifestações pré-históricas até à nossa complexa actualidade. Daí também a minha incapacidade de vê-lo como força negativa, mesmo quando cria ruínas, porque em seguida edificará algo novo, nem melhor nem pior, apenas diferente. E penso que uma posição crítica em relação ao seu tempo (mesmo que seja uma posição melancólica, quando implica um sentido de não-pertença)não é incompatível com esta visão menos pessimista. Faço sentido?
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