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Melancolia

espaço de discussão e de reflexão sobre a melancolia, tanto como sentimento como enquanto atitude diante da contemporaneidade e da sua cultura.

Monday, October 24, 2005

O berço do humor

O lugar onde nasce o humor é sempre negro: a claridade do riso na dobra assustadora de um reposteiro sinistro.
Belacqua, 23 de Outubro de 2005.

5 Comments:

Anonymous Anonymous said...

O humor biliar será também negro - mas o humor sanguíneo, nao será ele pardo? Quero dizer, num tempo em que falta o sangue, nao será o próprio frenesi apenas uma forma de acomodaçao às pregas daquele reposteiro?

3:09 PM  
Anonymous Anonymous said...

Homor? Quer um exemplo de humor (negro?), Belacqua?

Então repare no estrago que você vem causando com alguns dos seus significantes e significados mais ... voláteis:
Só nesta página há quem se tenha perdido em furiosas confusões sobre colorações, há já quem sofra de encantamento indiscriminado e crónico (pede-lhe consulta via mail!), e há mesmo quem se encontre num preocupante estado de subnutirção poética. Já reparou?
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Diga-me, Belacqua, de que se alimenta o ego do melancólico? Parece-me que da mesma calda açucarada que tudo o resto.
Não leve a mal algum azedume meu, é apenas a bilis negra a corroer as ilusões. Afinal, tudo é apenas aquilo que é, no tempo em que é.

Cassandra

2:07 PM  
Anonymous Anonymous said...

Certamente que o melancólico não precisa de bílis alheia a corroer-lhe as ilusões, nisso é auto-suficiente, a sua própria bílis já é sobejamente sulfúrica...
Não há blogue que não se alimente de uma vontade de exposição e comunicação, de um desejo mais ou menos vago de formar um público, de preferência entusiasta. Tendo isto por certo, que tal passarmos a questões mais interessantes, deixando de lado comentários verrinosos?

3:02 PM  
Anonymous Anonymous said...

Afinal, o que é feito do humor? Fala-se das coisas, mas pretende-se ficar a uma distância segura? Tudo não passa de teorias nebulosas, de frases melodiosas e de palavreado engenhoso e sempre circular?
Antes de mais, quero desfazer um equívoco seu, caro anónimo: eu falava da Minha bilis e das Minhas ilusões; as do Belacqua não sei quais sejam, não o conheço.
Em segundo lugar, concordo com a "...vontade de exposição e comunicação ...", mas, assim julgava eu, "...sobre a melancolia, tanto como sentimento como enquanto atitude ...". Acho que quanto a essa expectativa, o equívoco já foi meu.
Apesar de a atitude crítica representar, para si, uma atitude "verrinosa", lamento repetir-lhe uma vez mais que, com excepção do primeiro comentário, nada do resto desta página ter a ver com o objecto proposto para reflexão. Mas aceito, isso sim, que a lisonja seja sempre uma questão mais interessante do que a crítica.
Estou desiludida. No humano, como já tinha dito, tudo é apenas aquilo que é, tudo é tão antigo, você, eu e tudo o resto somos cada vez mais humanos! Não será esta uma questão interessante? Já sei, só o será se você se puder excluir, tal como fala do humor, desde que você não seja por ele visado.

Cassandra

5:44 AM  
Anonymous Anonymous said...

O homem é o único ser que ri de si mesmo e que cora. Corará de quê?

9:15 PM  

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